"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina". Cora Coralina


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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Abelhas e produção de mel

Como as abelhas produzem mel?

Uma abelha inicia o processo de produção de mel quando colhe o néctar de uma planta. O néctar da planta é uma maneira natural de encorajar insetos (abelhas, vespas, borboletas, etc) a visitar uma flor. No processo de colher o néctar, o inseto transfere grãos de pólen de uma flor para outra, polinizando-a. A maioria dos néctares das flores são similares à água com açúcar: sucrose misturada com água. Os néctares também podem conter outras substâncias benéficas. Para produzir mel, duas situações acontecem:
  • As enzimas que as abelhas produzem transformam a sucrose (um dissacarídeo) em glicose e frutose (monossacarídeos). Veja Como funciona a alimentação para saber mais sobre as enzimas e sacarídeos dos alimentos.
  • A grande parte líquida dessa mistura deve ser evaporada, deixando somente cerca de 18% de água na composição final do mel.
Veja esta descrição do processo da enzima:
    "Uma enzima, a invertase, converte a maioria da sucrose em dois açúcares de seis carbonos, glicose e frutose. Uma pequena quantidade da glicose é atacada por uma segunda enzima, a glicose oxidase, e convertida em ácido glucônico e peróxido de hidrogênio. O ácido glicônico transforma o mel em um meio ácido com baixo pH que é inóspito para bactérias, mofo e fungos (organismos que chamamos de micróbios), enquanto o peróxido de hidrogênio proporciona proteção de curto alcance contra esses mesmos organismos quando o mel está amadurecendo ou é diluído para servir de alimento para as larvas. As abelhas melíferas reduzem o teor de água do néctar, o que lhe confere uma elevada pressão osmótica e proteção contra os micróbios".
Abaixo, você encontra uma descrição do processo de evaporação:
    "A mudança física envolve a remoção da água, que é obtida através da manipulação externa do néctar pela abelha que coloca pequenas gotículas no lado superior dos favos e bate suas asas para aumentar a movimentação do ar e eliminar o excesso de umidade".
O efeito consiste em transformar o mel em um alimento muito estável. Ele resiste naturalmente a mofos, fungos e outras bactérias, permitindo que dure por anos sem refrigeração.

Morcegos

Não é nada fácil ser um morcego. O Drácula, alguns casos de raiva e os dentes pontudos, além do fato de dormirem de ponta cabeça, “queimam o filme do morcego” e deixam muita gente com medo destes pequenos animais. Mas como você verá, os morcegos são criaturas incríveis, apesar de se alimentarem de insetos... e algumas vezes... sangue.
Os morcegos são criaturas incríveis, apesar de se alimentarem de insetos
© iStockphoto.com /KirsanovV
Os morcegos são criaturas incríveis, apesar de se alimentarem de insetos


1.    Os mamíferos são os únicos mamíferos capazes de voar.
Os morcegos são excepcionais no ar. Suas asas são finas, dando-lhes o que em termos de voo chamamos de “aerofólio”.

2.    Um único morcego marrom pode pegar 1.200 insetos do tamanho de um mosquito em apenas uma hora.
Estima-se que os 20 milhões de morcegos que vivem na caverna Bracken, no Texas, Estados Unidos, comam cerca de 200 toneladas de insetos por noite.

3. Morcegos não sugam o sangue. Eles apenas o lambem. Há apenas três espécies de morcegos vampiros no mundo todo. Se você estiver na América do Sul ou Central poderá se deparar com um morcego mordendo uma vaca e depois lambendo o seu ferimento – no entanto, não há sucção envolvida.

4. Morcegos não têm “dias gordos”.
O metabolismo de um morcego é invejável – eles são capazes de digerir bananas, mangas e outras frutas grandes em cerca de 20 minutos.

5. Nos últimos 50 anos, menos de 10 pessoas contraíram raiva de morcegos da América do Norte.
Devido ao cinema e à televisão, os morcegos nos dão a impressão de que transmitem muitas doenças e que contaminam as pessoas. Isso não é verdade. Os morcegos evitam pessoas. Se você for mordido por um morcego, vá ao médico – mas não é preciso começar a preparar o seu próprio funeral, pois, é muito provável que você ficará bem.

6. Os morcegos usam a ecolocalização para se locomover no escuro.
Os morcegos não enxergam muito bem, apesar de fazerem um monte de coisas à noite. Para tanto, eles usam outros métodos de navegação, além da visão. Os morcegos enviam sinais sonoros e ouvem as variações nos tipos de ecos que retornam assim que esses sinais encontram os objetos. Os morcegos são animais noturnos principalmente porque é mais fácil para caçar insetos e se esconder de predadores.

7. Os morcegos representam um quarto de todos os mamíferos.
Isso mesmo, você leu certo. Um quarto de todos os mamíferos são morcegos. Há mais de 1.100 espécies de morcegos no mundo!

8. Mais de 50% das espécies de morcegos estão ameaçadas de extinção nos Estados Unidos. As indústrias, desmatamento, poluição, e a velha e boa matança estão acabando com muitos morcegos e seus habitats.

9. Tá com frio à noite? Aconchegue-se ao lado de um morcego!
Dentro dessas cavernas que eles tanto gostam, os morcegos se mantêm aquecidos batendo as asas ao redor de seus corpos e aprisionando o ar contra seus corpos como forma de isolação imediata.

Os morcegos se mantêm aquecidos dentro das cavernas batendo suas asas
© iStockphoto.com /Mac99
Os morcegos se mantêm aquecidos dentro das cavernas batendo suas asas

10. Um anticoagulante encontrado na saliva do morcego pode vir a ser usado no tratamento de pacientes cardíacos.
Cientistas de vários países estão tentando copiar algumas enzimas encontradas na saliva dos morcegos para tratar problemas cardíacos e acidentes vasculares cerebrais em seres humanos.

11. Morcegos têm apenas um filhote por ano.

A maioria dos mamíferos de pequeno porte têm vários filhotes por ninhada (pense nos gatos, coelhos e ratos). No entanto, os morcegos têm apenas um único "morceguinho".

12. O morcego provavelmente vive mais do que o seu cão de estimação.
A média de vida de um morcego varia, mas algumas espécies como o morcego marrom podem chegar até os 30 anos de idade. Não se esqueça que os outros mamíferos pequenos vivem e média apenas dois anos....o morcego é realmente impressionante nesse aspecto.

13. Os morcegos lavam atrás de suas orelhas.
Os morcegos passam mais tempo cuidando de si mesmos do que uma adolescente vaidosa, por exemplo. Eles se limpam meticulosamente lambendo a si mesmos por horas a fio.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Ciclos biogeoquímicos

Os Ciclos Biogeoquímicos

O trajeto das substâncias do ambiente abiótico para o mundo dos seres vivos e o seu retorno ao mundo abiótico completam o que chamamos de ciclo biogeoquímico. O termo é derivado do fato de que há um movimento cíclico de elementos que formam os organismos vivos (“bio”) e o ambiente geológico (“geo”), onde intervêm mudanças químicas. Em qualquer ecossistema existem tais ciclos.
Em qualquer ciclo biogeoquímico existe a retirada do elemento ou substância de sua fonte, sua utilização por seres vivos e posterior devolução para a sua fonte.

 Ciclo da Água

A água apresenta dois ciclos: 

Ciclo curto ou pequeno: é aquele que ocorre pela lenta evaporação da água dos mares, rios, lagos e lagos, formando nuvens. Estas se condensam, voltando a superfície na forma de chuva ou neve;
Ciclo longo: É aquele em que a água passa pelo corpo dos seres vivos antes de voltar ao ambiente. A água é retirada do solo através das raízes das plantas sendo utilizada para a fotossíntese ou passada para outros animais através da cadeia alimentar. A água volta a atmosfera através da respiração, transpiração, fezes e urina. 



Ciclo do Oxigênio

O ciclo do oxigênio se encontra intimamente ligado com o ciclo do carbono, uma vez que o fluxo de ambos está associado aos mesmos fenômenos: fotossíntese e respiração. Os processos de fotossíntese liberam oxigênio para a atmosfera, enquanto os processos de respiração e combustão o consomem. Parte do O2 da estratosfera é transformado pela ação de raios ultravioletas em ozônio (O3). Este forma uma camada que funciona como um filtro, evitando a penetração de 80% dos raios ultravioletas. A liberação constante de clorofluorcarbonos (CFC) leva a destruição da camada de ozônio. 



Ciclo do Carbono

 As plantas realizam fotossíntese retirando o carbono do CO2 do ambiente para formatação de matéria orgânica. Esta última é oxidada pelo processo de respiração celular, que resulta em liberação de CO2 para o ambiente. A decomposição e queima de combustíveis fósseis (carvão e petróleo) também libera CO2 no ambiente. Além disso, o aumento no teor de CO2 atmosférico causa o agravamento do "efeito estufa" que pode acarretar o descongelamento de geleiras e das calotas polares com conseqüente aumento do nível do mar e inundação das cidades litorâneas.     


Ciclo do Nitrogênio

O nitrogênio se mostra como um dos elementos de caráter fundamental na composição dos sistemas vivos. Ele está envolvido com a coordenação e controle das atividades metabólicas. Entretanto, apesar de 78% da atmosfera ser constituída de nitrogênio, a grande maioria dos organismos é incapaz de utilizá-Io, pois este se encontra na forma gasosa (N2) que é muito estável possuindo pouca tendência a reagir com outros elementos.
Os consumidores conseguem o nitrogênio de forma direta ou indireta através dos produtores. Eles aproveitam o nitrogênio que se encontra na forma de aminoácidos. Produtores introduzem nitrogênio na cadeia alimentar, através do aproveitamento de formas inorgânicas encontradas no meio, principalmente nitratos (NO3) e amônia (NH3+). O ciclo do nitrogênio pode ser dividido em algumas etapas:

 • Fixação: Consiste na transformação do nitrogênio gasoso em substâncias aproveitáveis pelos seres vivos (amônia e nitrato). Os organismos responsáveis pela fixação são bactérias, retiram o nitrogênio do ar fazendo com que este reaja com o hidrogênio para formar amônia. 
Amonificação: Parte da amônia presente no solo, é originada pelo processo de fixação. A outra é proveniente do processo de decomposição das proteínas e outros resíduos nitrogenados, contidos na matéria orgânica morta e nas excretas. Decomposição ou amonificação é realizada por bactérias e fungos.
Nitrificação: É o nome dado ao processo de conversão da amônia em nitratos.
Desnitrificação: As bactérias desnitrificantes (como, por exemplo, a Pseudomonas denitrificans), são capazes de converter os nitratos em nitrogênios molecular, que volta a atmosfera fechando o ciclo. 



Rotação de Culturas

Um procedimento bastante utilizado em agricultura é a “rotação de culturas”, na qual se alterna o plantio de não-leguminosas (o milho, por exemplo), que retiram do solo os nutrientes nitrogenados, com leguminosas (feijão), que devolvem esses nutrientes para o meio.

Fotossíntese

Processo Fotossíntese
O Sol é a fonte de toda energia da biosfera. A fotossíntese é o processo pelo qual a energia luminosa é captada e convertida em energia química.
A capacidade de executar a fotossíntese está presente em eucariontes e em procariontes. Os eucariontes fotossintetizantes são os vegetais e as algas. As cianobactérias e algumas bactérias são procariontes que também realizam a fotossíntese. Mais da metade de toda a fotossíntese da biosfera ocorre nos seres unicelulares, particularmente nas algas, que formam o fitoplâncton.
Todos os seres fotossintetizantes, exceto algumas bactérias, utilizam a água como fonte de hidrogênio para. A equação geralpara o processo é:
Processo Fotossíntese
A equação geral do processo indica que o organismo fotossintetizante utiliza o CO2 (gás carbônico) e a H2O (água), absorve energia luminosa por meio da clorofila (pigmento fotossintetizante) e produz glicose (açúcar) e O2 (gás oxigênio).
De acordo com o hábitat do organismo fotossintetizante (algas ou vegetais), o CO2 pode ser retirado da água ou do solo, e a água pode ser retirada do ambiente aquático ou do solo.
O pesquisador inglês C.B. Van Niel demonstrou que a fotossíntese, dos vegetais, das algas e das bactérias são, fundamentalmente, semelhantes, mas apresentam substâncias doadoras de hidrogênios diferentes. Na fotossíntese dos vegetais e das algas, a água (H2O) é a fonte de hidrogênios e do gás oxigênio; e na fotossíntese das bactérias, a fonte de hidrogênios é o H2S (gás sulfídrico), mas neste caso não ocorre liberação de oxigênio, e sim de enxofre (S), por isso essas bactérias são chamadas de sulfobactérias.
Experimentos utilizando água (H2O) e gás carbônico (CO2) marcados com oxigênio isótopo 18 demonstram que a origem do gás oxigênio é a molécula de água e não o gás carbônico(CO2).
Processo Fotossintese
Com base no experimento acima, sabendo da origem do gás oxigênio a partir da molécula de água, podemos escrever a equação da fotossíntese assim:
Processo Fotossintese
Veja que nessa equação o número de átomos de oxigênio da água (H2O) corresponde ao número de átomos de oxigênio presentes no gás oxigênio (O2), que não é mostrado quando utilizamos a equação resumida da fotossíntese mostrada a seguir.
Processo Fotossíntese

Fotossíntese: fatores limitantes
A intensidade com a qual uma célula executa a fotossíntese pode ser avaliada, por exemplo, pela quantidade de CO2 consumido, ou pela quantidade de O2 liberado pela célula. Observa-se, então, que existem certos parâmetros que, variando, fazem variar a intensidade da fotossíntese. São os fatores limitantes da fotossíntese. O "princípio de Blackman" afirma que quando um processo metabólico é influenciado por vários fatores, que atuam isoladamente, a velocidade do processo é limitada pelo fator de menor intensidade.
Para os vegetais são fatores limitantes o gás carbônico, a água, a intensidade luminosa, as enzimas que atuam nas reações, o número de cloroplastos e o pigmento clorofila.
Os fatores limitantes da fotossíntese serão estudados em dois grupos: fatores internos e fatores externos.
A. Fatores Internos – Referem-se às características dos vegetais
1) Disponibilidade de pigmentos fotossintetizantes: como a clorofila é a responsável pela captação da energia luminosa, a sua falta restringe a intensidade da fotossíntese.
2) Disponibilidade de enzimas e de co-fatores: todas as reações fotossintéticas envolvem a participação de enzimas ou de co-fatores transportadores de elétrons, que devem existir em quantidade suficiente.
3) Os cloroplastos: são as organelas onde ocorrem as reações da fotossíntese. Quanto maior o número de cloroplastos, maior a eficiência do processo.
B. Fatores Externos
Velocidade da fotossintese1) Concentração de CO2 no ar: o dióxido de carbono é o substrato da etapa química da fotossíntese. Sem CO2 no ar, a intensidade da fotossíntese é nula. Aumentando sua concentração, eleva-se a intensidade do processo. A elevação não é ilimitada, pois quando todo o sistema enzimático existente já tiver substrato (CO2) suficiente para agir, a concentração de CO2 deixa de ser fator limitante.
2) Temperatura: na etapa química, todas as reações são catalisadas por enzimas, e estas têm sua atividade influenciada pela temperatura. De modo geral, elevação de 10 °C na temperatura duplica a velocidade das reações enzimáticas. Todavia, em temperaturas elevadas, começa a ocorrer desnaturação enzimática, com alteração da sua configuração espacial e perda de atividade. Existe, portanto, uma temperatura ótima para o processo fotossintético, que não é a mesma para todos os vegetais.
Velocidade da Fotossíntese
Velocidade de fotossíntese3) Intensidade luminosa: uma planta colocada em completa obscuridade não realiza fotossíntese. Aumentando a intensidade luminosa, a intensidade da fotossíntese aumenta. Todavia, a partir de certa quantidade, o aumento na quantidade de luz não é acompanhado por elevação na intensidade da fotossíntese. A intensidade luminosa deixa de ser o fator limitante quando todo o sistema de pigmentos já estiver sendo excitado, e a planta não tem como captar quantidade maior de luz. Atingiu-se o ponto de saturação luminosa.
O x corresponde à intensidade luminosa a partir da qual a luz deixa de ser o fator limitante do processo.
Quando estudamos os fatores limitantes da fotossíntese, fazendo a análise individual de como cada um deles interfere no processo, deixamos os outros em condições ideais.
Quando estudamos a interferência da luz na fotossíntese, variamos a intensidade luminosa a que a planta fica submetida e os demais fatores, como CO2, temperatura e H2O ficam em condições ideais e fixas (sem variações) para o vegetal.
04) Comprimento de onda: já foi dito que os pigmentos fotossintetizantes captam a luz com diferentes intensidades nas várias faixas do espectro da luz visível. A assimilação de luz pelas clorofilas a e b principalmente, e pelos carotenóides, determina o espectro de ação da fotossíntese.
Nota-se excelente atividade fotossintética nas faixas do azul e do vermelho, e a pouca atividade na faixa do verde , como seria de se esperar. Afinal, as plantas são verdes porque refletem a luz verde, e não porque a assimilam.
Clorofila
Taxa de fotossintese

Compare os gráficos da taxa de absorção de luz e da taxa de fotossíntese e veja que as taxas de fotossíntese são maiores nos comprimentos de onda correspondentes às maiores absorções de luz pelas clorofilas.
Veja também que na faixa do verde, apesar da absorção de luz ser muito reduzida, a taxa de fotossíntese não é nula, mostrando que outros pigmentos atuam no processo.

domingo, 22 de abril de 2012

Monera/Protista/Vírus

Vírus
Os vírus são seres muito simples, formados basicamnete por uma cápsula protéica (capsídeo) envolvendo material genético, que pode ser o DNA ou o RNA.
Causadores de inúmeras doenças, os vírus são muito temidos por todos. Acelulares, medem cerca de 200nm e só podem ser vistos ao microscópio eletrônico. Alguns cientistas não os consideram seres vivos, pois eles não têm a capacidade de se reproduzir sozinhos e dependem de alguma célula viva de animais, de plantas ou de bactérias para fazê-lo. São considerados PARASITAS INTRACELULARES OBRIGATÓRIOS.
 Algumas doenças que são causadas por vírus são: gripe ou resfriado, poliomielite, raiva, hepatite A, B, C, D e E, herpes, dengue, febre amarela, sarampo, rubéola, catapora, caxumba e Aids.
Quando o vírus entra no interior do organismo, este começa a produzir anticorpos para combatê-lo. O organismo passa a “reconhecer” (memória imunológica) esse vírus, e se a pessoa entrar em contato com ele novamente o corpo automaticamente o combate.
Para algumas doenças que são causadas por vírus é possível se produzir vacinas. A vacina nada mais é do que vírus mortos ou atenuados, que, em contato com o organismo, induzirão a produção de anticorpos. Se o organismo entrar em contato com aquele tipo de vírus, ele já terá anticorpos específicos para combatê-los e o organismo não será prejudicado.

Reino Monera
O reino monera é formado por bactérias, cianobactérias e arqueobactérias (também chamadas arqueas), todos seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica (sem núcleo diferenciado).

As bactérias
As bactérias (do grego bakteria: 'bastão') são encontrados em todos os ecossistemas da Terra e são de grande importância para a saúde, para o ambiente e a economia. As bactérias são encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e, inclusive, no interior de muitos seres vivos.
Exemplos da importância das bactérias:
  • na decomposição de matéria orgânica morta. Esse processo é efetuado tanto aeróbia, quanto anaerobiamente;
  • agentes que provocam doença no homem;
  • em processos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados na indústria de transformação do leite em coalhada;
  • no ciclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases, fazendo com que o nitrogênio atmosférico possa ser utilizado pelas plantas;
  • em Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese de várias substâncias, entre elas a insulina e o hormônio de crescimento.
Se há um grupo de seres que apresenta grande diversidade metabólica, certamente é o das bactérias. Existem espécies heterótrofas e espécies autótrofas. Dentre as primeiras, destacam-se as parasitas, as decompositoras de matéria orgânica e as que obtêm matéria orgânica de outros seres vivos, com os quais se associam sem prejudicá-los. Dentre as autótrofas, existem espécies que produzem matéria orgânica por fotossíntese e outras que produzem por quimiossíntese.
A reprodução mais comum nas bactérias é assexuada por bipartição ou cissiparidade. Ocorre a duplicação do DNA bacteriano e uma posterior divisão em duas células. As bactérias multiplicam-se por este processo muito rapidamente quando dispõem de condições favoráveis (duplica em 20 minutos).
Para as bactérias considera-se reprodução sexuada qualquer processo de transferência de fragmentos de DNA de uma célula para outra. Depois de transferido, o DNA da bactéria doadora se recombina com o da receptora, produzindo cromossomos com novas misturas de genes. Esses cromossomos recombinados serão transmitidos às células-filhas quando a bactéria se dividir.

As cianobactérias
Extremamente parecidas com as bactérias, as cianobactérias são também procariontes. São todas autótrofas fotossintetizantes, mas suas células não possuem cloroplastos. A clorofila, do tipo a, fica dispersa pelo hialoplasma e em lamelas fotossintetizantes, que são ramificações da membrana plasmática.

As arqueobactérias
As arqueobactérias podem ser divididas em três grandes grupos principais:
  • Halófilas - vivem em concentrações salinas extremas, dezenas de vezes mais salgadas que a água do mar, em locais como salinas, lagos de sal ou soda, etc. A sua temperatura ótima de crescimento é entre 35 e 50ºC. 
Estas bactérias são autotróficas, mas o seu mecanismo de produção de ATP é radicalmente diferente do habitual, pois utilizam um pigmento vermelho único - bacteriorrodopsina - que funciona como uma bomba de prótons (como os da fosforilação oxidativa nas mitocôndrias) que lhes permite obter energia;
  • Metanogeneas - este grupo de bactérias foi o primeiro a ser reconhecido como único. Vivem em pântanos, no fundo dos oceanos, estações de tratamento de esgotos e no tubo digestivo de algumas espécies de insetos e vertebrados herbívoros, onde produzem metano (CH4) como resultado da degradação da celulose. 
As reservas de gás natural que conhecemos são o resultado do metabolismo anaeróbio obrigatório e produtor de metano de bactérias deste tipo no passado. Algumas conseguem produzir metano a partir de CO2 e H2, obtendo energia desse processo. 
O gênero Methanosarcina consegue fixar azoto atmosférico, capacidade que se julgava única das eubactérias;
  • Termoacidófilas -vivem em zonas de águas termais ácidas, com temperaturas ótimas entre 70 e 150ºC e  valores de pH ótimo perto do 1. Na sua grande maioria metabolizam enxofre: podem ser autotróficas, obtendo energia da formação do ácido sulfídrico (H2S) a partir do enxofre, ou heterotróficas.  

    Reino Protista
     
    Os protistas são seres vivos unicelulares e eucariontes; portanto possuem núcleo individualizado, envolvido por membrana. Possuem também organelas membranosas diversas. Nesse grupo incluem-se os protozoários e as algas unicelulares.

    Os protozoários
     
    Os protozoários são seres heterótrofos. Podem viver isolados ou formar colônias, ter vida livre ou associar-se a outros organismos, e habitam os mais variados tipos de ambiente. Algumas espécies são parasitas de seres diversos, até mesmo do ser humano.
    Existem várias espécies de protozoários, e elas podem ser classificadas em vários grupos. O critério mais utilizado pelos cientistas para essa classificação é o tipo de locomoção e captura de alimento:
    Sarcodíneos ou Rizópodes- são protozoários que se locomovem estendendo pseudópodes, expansões em sua célula que atuam como "falsos pés". As amebas são um exemplo de sarcodíneo.
    Flagelados - são os que "nadam" com auxílio de flagelos (longos filamentos que vibram e permitem a locomoção). Um exemplo de flagelado é a giardia.
    Ciliados - são seres que utilizam cílios (pequenos filamentos ao longo do corpo) na locomoção, como o paramécio.
    Esporozoários- são protozoários que não possuem estruturas de locomoção. Eles são todos parasitas e causam doenças. Entre eles está o plasmódio, causador da malária.
    Para um organismo que não tem estruturas de locomoção para capturar alimento, o parasitismo é uma adaptação importante, pois lhe permite sobreviver retirando do ser parasitado os nutrientes de que necessita.

    Doenças causadas por protozoários

    Malária

    Malária ou paludismo, entre outras designações, é uma doença infecciosa aguda ou crônica causada por protozoários parasitas do gênero Plasmodium, transmitidos pela picada do mosquito Anopheles.
    Só os mosquitos fêmeas picam o homem e alimentam-se de sangue. Os machos vivem de seivas de plantas. As larvas se desenvolvem em águas paradas, e a prevalência máxima ocorre durante as estações com chuva abundante.
    Prevenção:
    A prevenção consiste em evitar picadas do mosquito, fazendo o uso de repelentes, calças e camisas de manga longa, principalmente no período de fim da tarde e início da noite. Evitar o acúmulo de água parada a fim de impedir a ovoposição e nascimento de novos mosquitos é outra forma de evitar a malária.

    Doença de Chagas
    É uma doença infecciosa causada por um protozoário parasita chamado Trypanosoma cruzi, nome dado por seu descobridor, o cientista brasileiro Carlos Chagas, em homenagem a outro cientista, também, brasileiro, Oswaldo Cruz. 

    Como se adquire?
    Através da entrada do Trypanosoma no sangue dos humanos a partir do ferimento da “picada” por triatomas, os populares barbeiros ou chupões, como são conhecidos no interior do Brasil.
    Estes triatomas, ou barbeiros, alimentam-se de sangue e contaminam-se com o parasita quando sugam sangue de animais mamíferos infectados, que são os reservatórios naturais (bovinos, por exemplo) ou mesmo outros humanos contaminados. Uma vez no tubo digestivo do barbeiro, o parasita é eliminado nas fezes junto ao ponto da “picada”, quando sugam o sangue dos humanos que por aí infectam-se.
    Outras formas de contato ocorre na vida intra-uterina por meio de gestantes contaminadas, de transfusões sanguíneas ou acidentes com instrumentos de punção em laboratórios por profissionais da saúde, estas duas últimas bem mais raras. 

    Como se previne?
    Basicamente, pela eliminação do vetor, o barbeiro, por meio de medidas que tornem menos propício o convívio deste próximo aos humanos, como a construção de melhores habitações.
    Importante: A recente forma de contaminação desta doença, no litoral do estado de Santa Catarina, por ingestão de caldo-de-cana contaminado com fezes de barbeiro ou pelo próprio inseto, constitui-se maneira pouco comum, embora possível, de contágio. Além do que encontra-se em fase de investigação, não sendo possível afirmar, pelo que foi divulgado de informações, todas as circunstâncias dos fatos ocorridos.

Falso ou verdadeiro - Fotossíntese e ciclos biogeoquímicos

Dentre as afirmativas abaixo, sete são falsas, marque-as, justificando-as:
a) A fotossíntese é o principal processo autotrófico e é realizada pelos seres clorofilados, representados por plantas, alguns protistas, bactérias fotossintetizantes e cianobactérias.
b)  Os seres fotossintetizantes são fundamentais para a manutenção da vida em nosso planeta, pois são a base da maior parte das cadeias alimentares e produzem oxigênio, gás mantido na atmosfera em concentrações adequadas graças principalmente a atividade fotossintética.
c) Algas e plantas são a base da cadeia alimentar, ou seja, produzem matéria orgânica.
d) O oxigênio liberado pela fotossíntese realizada pelos eucariontes e pelas cianobactérias provém da água, e não do gás carbônico, como se pensava antigamente.
e) Nos organismos eucariontes a fotossíntese ocorre totalmente no interior do cloroplasto.
f) A fotossíntese ocorre em duas grandes etapas, que envolvem várias reações químicas: a primeira é a fase clara (também chamada de fotoquímica) e a segunda é a fase escura (também conhecida como fase química).
g) A fotossíntese somente ocorre na presença de luz.
h) Luz e clorofila são essenciais para desencadear a reação fotossíntética.
i) A matéria nunca é reciclada, se perde no meio e nunca mais poderá ser utilizada por outro ser, devido o seu grau de decomposição ser muito difícil.
j) No ciclo da água estão envolvidos os processos físicos: evaporação e condensação.
k) Os animais eliminam a água através da urina, do suor, da lágrima, das fezes e da saliva.
l) A fotossíntese não faz parte do ciclo do carbono, pois é na respiração celular que perdemos o CO2.
m) Bactérias e fungos fazem parte de todos os ciclos biogeoquímicos.
n) As plantas são os únicos seres que conseguem fixar o nitrogênio do ar.
o) Plantar o milho com o feijão é uma boa, já que bactérias que ficam nas raízes do feijão, que é uma leguminosa, favorece a reposição do nitrogênio no solo, que fica bastante fértil.
p) O ciclo do oxigênio tem relação direta com a camada de ozônio.
q) A amônia pode ser transformada em nitrito e nitrato pelas bactérias nitrificantes ou em nitrogênio por bactérias desnitrificantes.
r) Os animais obtêm o nitrogênio de que precisam por meio da alimentação.
s) A água não participa das reações químicas que ocorrem dentro do corpo humano, porque ela por ser solvente universal, precisa ser eliminada na urina.
t) Os onívoros são seres que comem de tudo, ou seja, comem vegetais e carne.
u) A água está em contante mudança de estado físico e há permanente troca dessa substância entre rios, lagos, mares, solo, atmosfera e seres vivos.
v) A radiação utravioleta é nociva quando em excesso, e está relacionada a doenças como câncer de pele e alterações genéticas, por induzir mutações.
x) A água do subsolo (lençol freático0 é tão profunda, que fica dificil sua contaminação.
w) A respiração pulmonar é via extremamente importante para que a respiração na célula ocorra.
y) C H O N P S não são elementos importantes, já que não fazem parte dos seres vivos, sendo  que estes elemtnos fazem parte apenas do ambiente, ou seja, do ar, solo e água..
z) Bio é vida.

sábado, 21 de abril de 2012

Animais que fazem camuflagem

O reino animal é um lugar selvagem. Os animais precisam estar sempre muito espertos para se  manterem vivos. Uma das mais impressionantes técnicas de sobrevivência é a camuflagem animal. Os animais têm a capacidade de imitar as plantas, o solo, ou até mesmo outros animais com o intuito de se esconder ou até mesmo para caçar. A lista a seguir apresenta alguns animais que são particularmente dotados da arte da invisibilidade.
1. Camaleões
Ao contrário do que diz a crença popular, os camaleões só trocam de cor quando estão em perigo iminente. Sua cor de pele diária, um caqui claro, os mantêm escondidos dos inimigos durante os períodos não tão perigosos. Aproximadamente metade das espécies de camaleões existentes no mundo vive em Madagascar, mas eles também são encontrados na África, Oriente Médio e sul da Europa.


2. Leopardos
Os leopardos são “gatos” elegantes e mortais e que nasceram com uma camuflagem moderna. Sua pele pode ser tanto malhada (útil para se esconder nas áreas ensolaradas do sertão africano) como simplesmente preta (perfeita para perseguir suas presas nas sombras da escuridão). Coelhos, pequenos búfalos e macacos não têm a mínima chance quando um leopardo escondido faz um ataque surpresa.


3. Ursos polares
Outros ursos e caçadores são as principais ameaças ao majestoso urso polar. Porém,  com seus “casacos” de pele branca eles acabam se misturando à brancura da neve do Ártico, evitando assim alguns perigos. Somente o nariz e as patas de um urso polar não têm pelos.


4. Tartarugas
Se você for um peixe, é melhor olhar duas vezes antes de descansar perto de uma grande rocha... ela pode ser uma daquelas tartarugas que mordem. Há centenas de espécies de tartarugas que se camuflam para agarrar suas presas ou para se esconder de seus predadores como os jacarés. Infelizmente a camuflagem não consegue protegê-las dos pescadores ilegais.


5. Corujas do Ártico
A coruja do ártico tem sua pelagem branca como a neve o que, além de a manter aquecida,  a protege contra o ataque de predadores como as raposas e os lobos.


6. Besouro
Para a grande maioria dos insetos, os pássaros são os “meninos malvados”.  Para os besouros que vivem nas árvores ao redor do mundo isso é especialmente verdadeiro. Para se esconder de seus predadores esses insetos imitam a cor das árvores procurando fingir que são parte delas.


 7. Wobbegongs manchados
 Se você já nadou nas águas rasas da Áustrália ou Nova Guiné, já deve ter se deparado com um wobbegong  manchado – mas talvez você não o tenha reconhecido! Esse tubarão aplana no chão do mar e com suas manchas acaba se parecendo com um coral.  E esses tubarões vão além – eles têm uma espécie de pequena barba sob o queixo que parece uma alga. As presas que nadam em frente à sua boca acabam sendo engolidas sem nem entender o que as atingiu.


8. Víboras do Gabão
Com o intuito de se esconder de suas presas, as Víboras do Gabão – que estão entre as serpentes mais venenosas da Terra – tiram o máximo proveito de suas manchas castanhas, beges e amarelas. Essas grandes cobras se escondem entre camadas de folhas mortas que cobrem o chão das florestas africanas. Elas também gostam de se aninhar nas turfas encontradas no chão da floresta enquanto esperam por suas presas.


9. Borboleta-folha
A borboleta-folha é realmente impressionante uma vez que possui a haste da folha, as nervuras da folha e até mesmo a coloração de uma folha morta. Os pássaros passam por elas sem desconfiança alguma já que esses insetos comuns no sudeste asiático se parecem mais com folhas mortas do que com borboletas.


10.  Lagarto-dragão
Aranhas, cobras, pássaros e até mesmo outros lagartos – todos querem tirar um pedaço do lagarto-dragão. E é exatamente por isso que ele possui um dos mais eficientes sistemas de camuflagem do mundo. O lagarto dragão não apenas consegue se manter quase invisível quando está em um tronco de árvore, como consegue observar com nitidão todo e qualquer movimento de seu predador. Isso não torna a vida deles muito excitante - mas pelo menos eles permanecem vivos para falar a respeito.


11. Louva-a deus
Cuidado – aquela flor que você está pensando em cheirar pode ter um louva-a-deus escondido em seu interior. O louva-a-deus da África Ocidental se camufla para parecer realmente uma flor, com caule, pistilo, estame e tudo o mais que possa atrair os insetos para dentro da flor – então eles os abocanham  e o almoço está servido.


12. Bicho-pau
Bicho-pau é o nome dado a um tipo de inseto que tem extraordinária semelhança com gravetos, galhinhos e ramos secos. E ele se vale dessa semelhança para proteger-se dos predadores que estão sempre à procura de algo para comer: assim, quando percebe que um desses indesejáveis caçadores está por perto, simplesmente para de andar e fica balançando o corpo ritmicamente, para lá e para cá, como se fosse um galho fino soprando com o vento.
Outra estratégia é ficar imóvel durante hora seguidas, com as pernas esticadas, como se fosse um pedaço de algum ramo que se partiu, passando despercebido por muitos animais que só atacam aquilo que se move. 


Falso ou verdadeiro - Vírus, Reinos Monera e Protista

Dentre as afirmativas abaixo, sete delas são falsas. Marque-as, justificando-as:
a) O reino monera é formado por bactérias, cianobactérias e arqueobactérias (também chamadas arqueas), todos seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica (sem núcleo diferenciado).
b) Exemplo da importância das bactérias: na decomposição de matéria orgânica morta.
c)  Bactérias são agentes que provocam doença no homem.
d)  Existem espécies de bactérias heterótrofas e espécies autótrofas.
e)  Dentre as bactérias autótrofas, existem espécies que produzem matéria orgânica por fotossíntese e outras que produzem por quimiossíntese.
f)  As bactérias somente se reproduzem assexuadamente, já que não conseguem trocar material genético com outra bactéria.
g) Uma classificação bem aceita pela ciência dos seres vivos é a divisão em cinco Reinos, sendo eles, monera, protista, fungi, plantae e animalia.
h) Exemplos de fungos: mofo, bolor, cogumelo e leveduras.
i) Os vírus estão incluidos no reino Víron, já que é um ser completo e multicelular, ou seja, cheio de células.
j) Os fungos têm célula eucariota e são capazes de produzir seu próprio alimento.
k) Algas e protozoários fazem parte do Reino Protista. sendo os protozoários unicelulares e têm-se  algas unicelulares e algas pluricululares.
l) As algas são consideradas o pulmão do mundo, já que fazem fotossíntese, liberando para o meio oxigênio.
m) Os protozoários podem ser classificados em quatro grupos, tendo como critério estrututuras de locomoção e captura de alimento..
n) O protozoário que se locomove por falsos pés, ou seja, por pseudópodes, não consegue muito bem capturar com efetividade seu alimento, já que o local onde vive é muito escorregadio.
o) A doença de Chagas é causado por um protozoário que pode habitar a saliva do mosquito-prego.
p) Malária é uma doença sexualmente transmissível, causada também por ingestão de alimentos.
q) Uma das prevenções da malária é acabar com o foco de procriação dos mosquitos vetores.
r)  A doença dengue é causada por um vírus.
s) O barbeiro é o vetor da doenças de Chagas, ou seja, ele transporta o protozoário causador desse mal.
t) O único Reino procariota é o Monera, em que estão as bactérias. A célula procariota tem o seu DNA disperso no citoplasma, ou seja, não tem membrana nuclear delimitando-o.
u) Os vírus estão entre o vivo e o não-vivo.
v) Seres heterótrofos dependem do outro para se alimentarem.
x) Existem dois tipos de reprodução: a assexuada e a sexuada.
w) DNA é vida, pois, nele estão todas as nossas carcaterísticas.
y) Fungos são somente agentes não benéficos ao homem, já que provocam doenças na raça humana.
z) Bio é vida.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Os vírus (3)

Principais infecções causadas por vírus


A maioria das viroses ocorre durante a infância. Algumas são perigosas, mas muitas delas são vencidas pelas defesas naturais da criança, sem produzir danos significativos ao organismo.

Após cada infecção, graças aos anticorpos produzidos, o indivíduo passa a apresentar resistência ao tipo de vírus causador daquela infecção.

Essa resistência pode ser definitiva ou durar apenas por certo tempo.

Os vírus não são sensíveis aos antibióticos.

Contra eles contamos apenas com nossas defesas naturais e com os soros e vacinas.

Os vírus são responsáveis por várias doenças infecciosas humanas tais como: AIDS, gripe, resfriado, raiva, poliomielite, febre amarela, dengue, hepatite, caxumba, sarampo, rubéola, herpes, catapora, mononucleose, varíola, etc.


Os vírus (2)



Estrutura do nucleocapsídeo: cápsula protéica e ácido nucléico

Para que o vírus penetre em uma célula deve haver interação das proteínas virais com as proteínas receptoras presentes na membrana plasmática das células.

Essa interação é específica, de modo que cada tipo de vírus infecta apenas certos tipos de células.

Os vírus (1)



Características gerais

Os vírus não têm estrutura celular e são tão pequenos que só podem ser vistos com o auxílio de microscópicos eletrônicos.

Não dispõem de metabolismos próprios e são incapazes de se reproduzir fora de uma célula hospedeira, por isso são considerados parasitas intracelulares obrigatórios.

Os vírus de estruturas mais simples são os que possuem o material genético (DNA ou RNA) envolto por uma ou mais cápsulas protéicas, denominadas de capsídeos.

As proteínas que compõem os capsídeos são específicas para cada tipo de vírus.

O conjunto formado pelo capsídeo e o ácido nucléico que ele envolve recebe o nome de nucleocapsídeo.

Alguns vírus são formados somente pelo nucleocapsídeo, ou seja, contém apenas o ácido nucléico envolto pela cápsula protéica.

Outros possuem também um envoltório ou envelope externo ao nucleocapsídeo; esses vírus são denominados capsulados ou envelopados. Esse envelope é formado por lipídios e proteínas.

Quando no interior das células, os vírus podem se reproduzir rapidamente, produzindo várias cópias iguais aos vírus originais.

Isto ocorre porque o ácido nucléico do vírus assume o comando do metabolismo celular, utilizando o material e a “maquinaria” da célula para fabricar ácidos nucléicos e proteínas iguais às dele.

Após a formação de certo número de réplicas do vírus, a célula hospedeira é destruída ou danificada.

Diversidade dos seres vivos causadores de doenças (6)




Sistema de nomenclatura


As espécies apresentam um sistema de nomenclatura denominado sistema binomial.

Esse sistema consiste em dar para cada espécie de ser vivo dois nomes: o primeiro corresponde ao nome do gênero (epíteto genérico) e o segundo corresponde à palavra que especifica o gênero (epíteto específico).

Cada ser vivo, é portanto, identificado por dois nomes, conforme os seguintes exemplos:
Homo sapiens - homem (Homo = nome genérico; sapiens = nome específico)
Ascaris lumbricóides – lombriga.
Taenia saginata - espécie parasita do homem.
Aedes aegypti - mosquito transmissor da dengue e da febre amarela.

Dentre as demais regras que regulamentam a nomenclatura das espécies, destacam-se as seguintes:

  • O nome das espécies deve ser em latim ou latinizado.
  • Quando manuscrito deve ser grifado e se impresso, dever ser itálico.
  • O primeiro nome, o do gênero, deve ser escrito com letra inicial maiúscula e o segundo com letras minúsculas.
  • Caso se queira fazer referência a uma espécie inderteminada de um gênero, escreve-se o nome genérico, seguido da abreviatura da palavra espécie em latim (sp). Exemplo: Aedes sp.

Problemas dos nomes vulgares

As regras de nomenclatura facilitam a comunicação entre as pessoas que falam idiomas diferentes.

A espécie humana será sempre Homo sapiens em português, inglês, alemão, espanhol, etc.

Sem a padronização dos nomes científicos, haveria uma grande confusão na comunicação científica.

Os nomes vulgares, além de apresentarem variações entre países de línguas diferentes, também são bastante variáveis dentro de um mesmo país.

Uma espécie é frequentemente conhecida por diferentes regiões do país.

O contrário também ocorre, ou seja, várias espécies serem conhecidas por um único nome. Por exemplo, o nome joaninha envolve várias espécies de diferentes famílias de besouros (Coccinellidae, Chrysomelidae).

Diversidade dos seres vivos causadores de doenças (5)

Nomenclatura científica das espécies

Os seres vivos apresentam nomes científicos que são determinados de acordo com regras rígidas agrupadas em “Códigos de Nomenclatura”.

A nomenclatura biológica é regulada por três códigos:
  • O Código Internacional de Nomenclatura Zoológica.
  • O Código Internacional de Nomenclatura Botânica.
  • O Código Internacional de Nomenclatura de Bactérias.

Cada um desses códigos apresenta uma série de normas que devem ser aplicadas no processo de denominação dos organismos.

A Nomenclatura dos organismos é a aplicação de nomes distintos a cada táxon. O objetivo é que cada táxon tenha um e só nome; e que cada nome corresponda a um só táxon.

Diversidade dos seres vivos causadores de doenças (4)



Os seres causadores de doenças humanas

Podemos detectar seres vivos de doenças humanas nos diversos reinos da natureza.

No reino Monera, destacam-se as bactérias patogênicas; no reino Protista, há diversos protozoários parasitas do ser humano; no reino Fungi, destacam-se os fungos causadores de micoses cutâneas, a Candida albicans, causadora da candidíase e o Histoplasma capsulatam, causador da histoplasmose; no reino Animalia, os helmintos (vermes) e alguns grupos de artrópodes são importantes causadores ou vetores de doenças parasitárias nos seres humanos.



Diversidade dos seres vivos causadores de doenças (3)



E os vírus?

Os vírus são entidades que apresentam algumas propriedades dos seres vivos, tais como a capacidade de reprodução e de mutação. Eles só apresentam essas propriedades de vida quando estão no interior de células vivas.

Fora delas, deixam de apresentar qualquer uma dessas propriedades e podem até cristalizar-se, como os minerais.

No entanto são estruturalmente muito diferentes dos seres vivos, dificultando sua inclusão em qualquer sistema de classificação.

Por isso, os vírus não foram enquadrados em nenhum dos cinco reinos.

Diversidade dos seres vivos causadores de doenças (2)

A classificação dos seres vivos (2)


Critérios para classificação dos cinco reinos


A classificação dos seres vivos em cinco reinos é baseada em três critérios diferentes:

  • Estrutura das células: os seres vivos podem ser eucariontes ou procariontes;
  • Nutrição das células: os seres vivos podem ser autótrofos ou heterótrofos;
  • Número de células: os seres vivos podem ser unicelulares ou pluricelulares.
A tabela abaixo resume os critérios na caracterização dos cinco reinos


  • Seres procariontes: são aqueles cujas células não possuem membrana nuclear (carioteca), nem organelas citoplasmáticas membranosas, como mitocôndria e cloroplastos.
  • Seres eucariontes: são aqueles cujas células possuem carioteca e organelas citoplasmáticas membranosas.
  • Seres autótrofos: são os capazes de sintetizar os seus próprios alimentos orgânicos (nutrição autotrófica). Essa síntese pode ser feita através de processo de fotossíntese e quimiossíntese.
  • Seres heterótrofos: não sintetizam seu próprio alimento e dependem daqueles produzidos pelos seres autótrofos (nutrição heterotrófica).
  • Seres unicelulares: são constituídos por uma única célula.
  • Seres pluricelulares: são constituídos por muitas células.

Diversidade dos seres vivos causadores de doenças (1)

A classificação dos seres vivos (1)


Os seres vivos são muito variados e numerosos. Para conhecê-los e estudá-los os cientistas procuraram compreender como se relacionam e qual o grau de parentesco evolutivo existente entre eles.

Assim sendo, procura-se agrupá-los e organizá-los segundo alguns critérios previamente definidos.

Os seres vivos podem ser agrupados de acordo com suas semelhanças morfológicas, genéticas, formas de alimentação, locomoção, reprodução, ciclo de vida, etc.

Os maiores grupos resultantes do processo de evolução são os reinos. Cada reino divide-se em grupos menores, chamados de filos, os quais, por sua vez, subdividem-se em classes. As classes agrupam as ordens, que reúnem as famílias, que se dividem em gêneros. Por fim, os organismos mais intimamente aparentados são agrupados em uma mesma espécie. 

Reino - Filo - Classe - Ordem - Família - Gênero - Espécie
(reficofage¹)

Ainda não há uma classificação consensual dos seres vivos. Diferentes pesquisadores adotam diferentes sistemas de classificação. Cientistas continuam descobrindo novas evidências no registro fóssil, na biologia molecular e em outros campos de pesquisa e tais evidências podem gerar novas mudanças no sistema de classificação dos seres vivos.

Aqui, por finalidades didáticas, adotaremos o sistema de classificação tradicional, baseado em 5 reinos.

No entanto, é preciso ter em mente, que existem outras propostas mais atuais de classificação dos seres vivos.
¹Dica de memorização.
re - reino
fi - filo
c - classe
o - ordem
fa - família
g - gênero
e - espécie

sábado, 14 de abril de 2012

Os cinco Reinos - monera


O reino monera é formado por bactérias, cianobactérias e arqueobactérias (também chamadas arqueas), todos seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica (sem núcleo diferenciado). Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8 micrômetros ( 1µm = 0,001 mm).
As bactérias (do grego bakteria: 'bastão') são encontrados em todos os ecossistemas da Terra e são de grande importância para a saúde, para o ambiente e a economia. As bactérias são encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e, inclusive, no interior de muitos seres vivos.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Agente infeccioso, agente etiológico, agente patogênico

O agente infeccioso é um ser vivo capaz de reconhecer seu hospedeiro, nele penetrar, desenvolver-se, multiplicar-se e, mais tarde, sair para alcançar novos hospedeiros. Os agentes infecciosos são também conhecidos pela designação de micróbios ou germes, como as bactérias, vírus, ácaros e alguns fungos.

Existem, porém, os helmintos e alguns artrópodes, que são parasitos maiores e facilmente identificados sem a ajuda de microscópios.

Só para termos uma ideia, a Taenia saginata, que parasita os bovinos e também os homens, pode medir de quatro a dez metros de comprimento.

Os agentes infecciosos também podem receber outras denominações, como: agente etiológico, patógeno ou agente patogênico.

Assim, o vírus da gripe é o agente etiológico da gripe.

Cada patógeno tem uma certa virulência, isto é, determinada capacidade de infectar um organismo. Quanto maior for a virulência de um agente patogênico, maior a severidade da doença e maiores os índices de mortalidade associados a ela.

Ao contrário do que possa parecer, o termo virulência não é aplicado somente aos vírus, mas também às bactérias, aos fungos e aos protozoários patogênicos.

Defesas artificiais contra os parasitas (4)

Antibióticos

Por volta de 1940 a medicina deu um largo passo na luta contra um grupo bastante indesejável de parasitas, as bactérias.

Nessa época os antibióticos passaram a ser usados com sucesso contra diversos tipos de infecções bacterianas.

A história começou em 1928, quando o escocês Alexander Fleming observou que uma colônia de bactérias não cresceu em um meio de cultura contaminado por fungos. 

Ele deduziu então que o fungo deveria produzir alguma substância que impedia a multiplicação das bactérias. Posteriormente tal substância foi realmente isolada de um tipo de fungo, o Penicilium notatum, recebendo o nome de penicilina.

Com o passar do tempo vários antibióticos, como a estreptomicina e a tetraciclina, foram isolados de outros tipos de fungos, enquanto outros foram fabricados sinteticamente em laboratórios. Estas substâncias podem matar a bactéria ou apenas interromper sua multiplicação, permitindo neste caso que as defesas do organismo as destruam.

Embora sejam armas poderosas, os antibióticos só devem ser usados sob prescrição médica. Isto porque eles somente serão eficientes quando usados por um tempo determinado, na dosagem correta, que apenas o médico poderá estabelecer.

Defesas artificiais contra os parasitas (3)

Uma defesa contra o vírus: o interferon

Observou-se há algum tempo que a pessoa portadora de uma virose dificilmente pega outra virose ao mesmo tempo.

Este fato despertou a curiosidade de alguns pesquisadores que, estudando o problema, chegaram à seguinte descoberta: nas infecções ocasionadas por vírus, as células infectadas produzem interferon, uma proteína relativamente pequena que é capaz de proteger células semelhantes contra a invasão de outros vírus agressores.

O interferon funcionaria como uma espécie de mensageiro intercelular, atravessando a membrana da célula afetada e 'avisando' as células vizinhas da infecção em curso. 

As células sadias fabricariam proteínas antivirais não específicas (válidas para grande variedade de vírus), que não permitiriam a reprodução dos vírus invasores, interrompendo assim o ciclo infeccioso.

Defesas artificiais contra os parasitas (2)

A vacina


A imunidade mais importante é a ativa, onde o próprio corpo fabrica os anticorpos, no transcurso de uma infecção. 

Esse tipo de resistência, depende, em grande parte, do estado nutricional do indivíduo e de sua idade: jovens e adultos bem alimentados resistem melhor à ação de parasitas.

A imunidade ativa é conseguida também, só que de maneira artificial, através da vacinação, que é uma medida de grande alcance para promover as saúde de uma população. 

Vacinar é injetar no organismo vírus ou bactérias mortos ou atenuados, ou então partes destes que possam ser reconhecidas pelo corpo como antígenos, de maneira que o organismo reaja (sem ficar doente), produzindo anticorpos específicos.

Algumas vezes, para obter um volume razoável de anticorpos, é necessária a vacinação por três ou mais vezes, pois o tempo que os anticorpos permanecem no organismo é variável. Assim, dependendo do tipo de vacina, é conveniente a aplicação de uma dose suplementar após algum tempo, que é chamada de reforço.

Após a aplicação do reforço, o organismo reage fabricando prontamente um nível alto de anticorpos, o que o torna a conferir resistência contra a infecção.

Para os governos, as vacinações em massa são altamente vantajosas, pois trata-se de uma medida de grande alcance médico-social.

Um exemplo espetacular é o da varíola, doença considerada erradicada do mundo pela Organização Mundial de Saúde desde 1977, quando ocorreu o último caso.
 

Defesas artificiais contra os parasitas (1)

Embora normalmente o organismo disponha de mecanismos para se defender sozinho das agressões que o atingem, às vezes é necessária uma intervenção externa, para que a reação seja mais rápida ou eficiente.

Nesses casos utilizam-se as chamadas defesas artificiais.

O soro

Quando um indivíduo sofre ferimentos suspeitos de contaminação por agentes como o bacilo do tétano ou quando é mordido por cobras venenosas, não devemos esperar que seu corpo produza anticorpos, pois esta produção é muito lenta em relação à capacidade de proliferação da bactéria ou ao alto poder tóxico do veneno.

A solução nesses casos consiste em inocular no indivíduo os anticorpos produzidos por outro animal que foi previamente colocado em contato com o veneno ou com o agente infeccioso (antígeno).

Aplicamos então um líquido obtido a partir do sangue do animal, o soro, com uma quantidade apreciável de anticorpos, que começam imediatamente a neutralizar os antígenos. Isso dá tempo ao indivíduo doente para produzir seus próprios anticorpos e impedir a progressão da infecção ou da intoxicação.

A preparação dos soros pode ser feita em cavalos, coelhos ou cabras que recebem quantidades não mortais de antígenos, em doses progressivamente maiores, e por isso, produzem grande quantidade de anticorpos. O soro então é retirado do sangue do animal e armazenado para o uso em indivíduos eventualmente atingidos pela doença.

Esse tipo de imunização em que o indivíduo adquire imunidade contra doenças de forma passiva, isto é, sem que seu corpo produza os anticorpos, é chamado de imunização passiva.

Essa imunização começa cedo, durante a vida embrionária, quando a criança recebe anticorpos através da placenta e continua após o nascimento, quando o recém-nascido recebe anticorpos já prontos da mãe através do colostro, o primeiro leite produzido (até o 7º dia).